Diferentes tons de uma mesma cor marrom respiravam-se à beira da praia. Não havia, de fato, uma reciprocidade, pois ele, perceptivelmente, doava-se mais, apesar do afã que os poros dela exalavam. A despeito da irreciprocidade dos atos, o querer de ambos tinha a mesma intensidade. Enquanto, à sua maneira, ela suspirava chamarizes, ele gritava alto sua vontade: duas diferentes formas de dizer a mesma coisa, "mais!"
Ao som da voz ofegante dela, ele desbravava, com as mãos, coxas e virilha, sentindo-a tremer de volúpia. Com a boca, ele enebriava os sentidos dela, beijando-a na orelha, passando pelo pescoço até chegar aos seios duros e firmes da morena. A libido não tinha mais espaço naqueles dois corpos e, agora, pairava no ar, admirando aquela cena tórrida, onde homem e mulher conjugavam, hibridamente, um animal que urrava versos afinados com o desejo, com o calor, com o fogo.
De pernas abertas e suspensas, a moça desafiava os limites do prazer, ultrapassando-os ao passo que o rapaz sorvia seus sabores e delírios. Parecendo não cansar, a boca rija dele dirigia-se à boca da menina passando por seu umbigo e seus seios. Diante de tanta lascívia, os gemidos e sussurros haviam sido transformados em gritos e urros que eram justificados pela intensidade que a moça, agora, punha em seus afagos.
Como que se soubessem ser o fim algo realmente próximo, beijavam-se ardentemente, entrando em sintonia com o calor que os primeiros raios de sol lançavam sobre eles. Misturadas à fúria daquela noite, lembranças desconexas de um antes os confundiam, atrapalhando a possibilidade de um depois, mas, sem dúvida, as marcas daquele encontro ficariam retidas nas entrelinhas dos devaneios de cada um até que fossem, novamente, mar.
Ao som da voz ofegante dela, ele desbravava, com as mãos, coxas e virilha, sentindo-a tremer de volúpia. Com a boca, ele enebriava os sentidos dela, beijando-a na orelha, passando pelo pescoço até chegar aos seios duros e firmes da morena. A libido não tinha mais espaço naqueles dois corpos e, agora, pairava no ar, admirando aquela cena tórrida, onde homem e mulher conjugavam, hibridamente, um animal que urrava versos afinados com o desejo, com o calor, com o fogo.
De pernas abertas e suspensas, a moça desafiava os limites do prazer, ultrapassando-os ao passo que o rapaz sorvia seus sabores e delírios. Parecendo não cansar, a boca rija dele dirigia-se à boca da menina passando por seu umbigo e seus seios. Diante de tanta lascívia, os gemidos e sussurros haviam sido transformados em gritos e urros que eram justificados pela intensidade que a moça, agora, punha em seus afagos.
Como que se soubessem ser o fim algo realmente próximo, beijavam-se ardentemente, entrando em sintonia com o calor que os primeiros raios de sol lançavam sobre eles. Misturadas à fúria daquela noite, lembranças desconexas de um antes os confundiam, atrapalhando a possibilidade de um depois, mas, sem dúvida, as marcas daquele encontro ficariam retidas nas entrelinhas dos devaneios de cada um até que fossem, novamente, mar.
Um comentário:
derretendo pela boca.
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