Não estava acostumado àquele tipo de relação, definitivamente. Até então eu só havia mesmo ficado com mulheres e isso me bastava, nunca tinha tido um fetiche estranho... Alienígenas, casais, enfim... O meu terreno era o feminino, era onde eu me sentia à vontade. Mas é que algo de diferente havia me atraído nele, não sei... Sempre ali, lânguido, firme, prestes a queimar-se inteiro. Ah, vai entender... Não tem como comandar o tesão, quando vem, vem e aí já viu, né? Faz com que tudo que a gente acha que sabe vá embora feito fumaça.
Era uma sexta-feira à noite, estava planejando sair com uns amigos, iríamos a um bar bacana onde todo o pessoal da faculdade se encontra às vezes. Por volta das 21:00, tomei um banho e fui esperar minha carona no portão. Assim que entrei no carro, notei que ele estava lá, controlei-me, não queria, ainda, dar bandeira. Tudo bem que eu sempre tive pré-disposição pra essas coisas, sempre fui a ovelha negra da família e ninguém nunca esperou outra coisa de mim, mas pera lá... Era tudo muito novo e eu ainda nem tinha certeza se queria.
Chegamos ao bar, cumprimentei todo o pessoal e sentei-me na mesa com uma menina que vinha paquerando há algum tempo. Papo vai, papo vem... De repente, percebo que ele está lá, olhando-me lascivo, charmoso... Não resisti, não só retribui o olhar como o intensifiquei.
A menina percebeu.
- Estás a fim? - ela pergunta.
- Não sei. Talvez...
- Vai fundo!
- Será?
- Vai lá... Eu não me importo.
Fui. E ali mesmo ficamos. Foi tudo tão rápido que em um segundo fui penetrado. Senti como se todos os meus espaços vagos tivessem, naquele instante, sido preenchidos, deixei que aquilo me tomasse, senti-me enebriado, até um pouco tonto, até que, enfim, gozei, jogando tudo quanto havia preso em mim pra fora. Depois daquele dia nunca mais fui o mesmo, havia, finalmente, encontrado aquele que me faria, a cada encontro, estremecer de volúpia: o cigarro.
Era uma sexta-feira à noite, estava planejando sair com uns amigos, iríamos a um bar bacana onde todo o pessoal da faculdade se encontra às vezes. Por volta das 21:00, tomei um banho e fui esperar minha carona no portão. Assim que entrei no carro, notei que ele estava lá, controlei-me, não queria, ainda, dar bandeira. Tudo bem que eu sempre tive pré-disposição pra essas coisas, sempre fui a ovelha negra da família e ninguém nunca esperou outra coisa de mim, mas pera lá... Era tudo muito novo e eu ainda nem tinha certeza se queria.
Chegamos ao bar, cumprimentei todo o pessoal e sentei-me na mesa com uma menina que vinha paquerando há algum tempo. Papo vai, papo vem... De repente, percebo que ele está lá, olhando-me lascivo, charmoso... Não resisti, não só retribui o olhar como o intensifiquei.
A menina percebeu.
- Estás a fim? - ela pergunta.
- Não sei. Talvez...
- Vai fundo!
- Será?
- Vai lá... Eu não me importo.
Fui. E ali mesmo ficamos. Foi tudo tão rápido que em um segundo fui penetrado. Senti como se todos os meus espaços vagos tivessem, naquele instante, sido preenchidos, deixei que aquilo me tomasse, senti-me enebriado, até um pouco tonto, até que, enfim, gozei, jogando tudo quanto havia preso em mim pra fora. Depois daquele dia nunca mais fui o mesmo, havia, finalmente, encontrado aquele que me faria, a cada encontro, estremecer de volúpia: o cigarro.
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